Está
chegando a hora. Após aproximadamente 5 anos sem a participação do Grêmio
Estudantil em nossa escola, na próxima quarta-feira – 23 de maio de 2012 - a
Escola Estadual Prof. João Lourenço Rodrigues ganhará sua chapa representante
ao Grêmio.
Cientes
dessa proximidade, os principais candidatos ao cargo começam a encerrar suas
campanhas com longos e, muitas vezes, ufanistas discursos finais. Discursos
políticos, evidentemente. E como.
Como sempre,
o que não faltou nas campanhas foi política, sem nenhuma exceção. A maioria se
preocupou em fazer promessas grandiosas, com falas emblemáticas, nacionalistas
e imponentes. A maioria se viu obrigada a passar pelo jogo do politicamente
correto, para não perder voto.
Nas
propostas, uma pequena mudança ali, uma firulazinha básica aqui, uma fala
bonitinha ali, mas poucas diferenças de verdade entre os candidatos. Nenhum
projeto verdadeiramente inovador, original. Muito mais do mesmo e poucas
novidades foi o que reinou nas propostas dessas eleições.
As
diferenças nas propostas de cada candidato, no entanto, por menores que sejam,
podem ser cruciais para o andamento de suas gestões. Por isso, praticamente na
véspera do final dessas eleições, o blog conseguiu contato por e-mail e/ou pelo
Facebook com todas as chapas, que inicialmente informaram interesse em
participar de uma entrevista para esclarecer suas propostas. Foram enviadas as
mesmas questões e as mesmas regras a todas, sendo estabelecida uma data limite
para retorno com as respostas.
Entrevistas
respondidas:
O
importante, porém, é que com ideias novas ou antigas a chapa eleita não se
limite a apenas os seus poderes em escolha de eventos, criação de referendos,
etc. É importante efetivamente aplicar os projetos anteriormente propostos e
até criar outros novos.
Aos
candidatos derrotados, cabe procurar seguir ao menos metade do que estava em
suas propostas. Não é preciso, afinal de contas, ser do Grêmio pra organizar a
imensa maioria delas. E é esse o ponto fundamental. Torcer contra uma gestão e
só procurar atrapalhá-la não leva ninguém a lugar algum. É preciso ter
maturidade para vislumbrar o bem-comum, o bem da comunidade escolar.
Pra não
empacarmos.
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